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domingo, 28 de mayo de 2017

Por que o ISIS atacou Manchester, Inglaterra?

25 de maio de 2017 - 17:22:56
Imagem: SWNS/Getty
Nota da tradutora, Graça Salgueiro:

Essa entrevista foi realizada na manhã de 23 de maio, dia seguinte ao ataque. Observe-se que, como expert em estratégia e defesa nacional com décadas de serviço prestado ao Exército da Colômbia combatendo as FARC, o Coronel Villamarín já descartava a ação do que a imprensa costuma chamar de “lobo solitário”, afirmando que tratava-se de uma operação calculada e que a bomba não era, de forma alguma, um artefato caseiro que poderia ser feito por qualquer pessoa. Hoje, 24 de maio, a polícia inglesa confirma tudo o que ele disse: o terrorista não era “amador”, estava vinculado ao ISIS de quem recebeu treinamento e recebeu orientação de profissional experiente para confeccionar a bomba.
*
Sem informação precisa e somente com dados gerais de intenções latentes dos bandos terroristas, é improvável impedir a ocorrência de fatos tão trágicos e lamentáveis como o ataque terrorista nos arredores do Coliseu de Manchester na Inglaterra, no qual morreram 22 pessoas e há mais de 50 feridos com gravidade, explicou em 23 de maio de 2017 em entrevista via Skype desde Bogotá à jornalista María Alejandra Requena do programa Café CNN, transmitido todos os dias desde Atlanta e Miami nos Estados Unidos pela cadeia de televisão CNN em Espanhol.
Ante a pergunta de María Alejandra Requena sobre se há possibilidades de neutralizar ações terroristas como esta, eu, Coronel Villamarín, respondi:
É muito difícil neutralizar os terroristas, pois embora se conheçam suas intenções e haja alerta permanente, enquanto não se tenham indícios ou pistas específicas sobre a pessoa ou a célula que realiza a ação criminal, o terrorista conta com uma vantagem que lhe permite agir de surpresa.
Usualmente o que costuma ocorrer com analistas e opinadores do tema é que, depois de ocorridos os fatos, pontificam sobre os presumíveis erros e sobre o que poderia ter sido e não foi.
Talvez um dos desacertos dos organismos de segurança britânicos foi não ter levado em conta que, durante o verão de 2016, ocorreu o chamado Ramadan sangrento, no qual células do ISIS cometeram ações terroristas em diversos lugares do mundo o qual demandava alerta máximo para este ano, pois o Ramadan, ou mês sagrado da espiritualidade islâmica, começa em quatro dias, em 27 de maio.
Ante a pergunta sobre se o autor material do ataque terrorista pôde ter agido sozinho ou faz parte de alguma célula, respondi:
Se o ISIS publicou na rede Telegram que o causador do ataque terrorista em Manchester foi um de seus soldados, isto significa que tratava-se de uma pessoa treinada e doutrinada para agir dessa maneira. Não era um desequilibrado mal chamado lobo solitário que se radicalizou e decidiu cometer este ato criminoso.
Há um erro crasso de interpretação nos meios de comunicação e em alguns analistas que concebem a imagem dos mal chamados lobos solitários como pessoas que agem sozinhas. Isso não é certo nem é possível dentro de uma organização terrorista hierarquizada, com profunda fundamentação religiosa extremista.
A captura de um provável cúmplice no ataque terrorista em Manchester corrobora que o indivíduo fazia parte de uma célula, que outras pessoas o ajudaram a conseguir os explosivos e os materiais para fabricar a bomba, que por razões lógicas foi radicalizado por um iman ou um líder religioso infiltrado em alguma mesquita européia, que o sujeito fez o ritual de encomenda ao islam antes de perpetrar o ataque e que, desafortunadamente, haverá outras ações terroristas do ISIS ou Al-Qaeda em qualquer dos cinco continentes, pois essa é a metodologia da jihad islâmica.
Também fui perguntado sobre o propósito do ataque terrorista em Manchester, ao que respondi:
Um dos propósitos desta ação terrorista era golpear sem nenhuma misericórdia a juventude ocidental, em especial adolescentes ou teenagers, amantes da música pop, vista pelo islam extremista como algo satânico contrário à interpretação puritana da linha sunita salafista do islam, que apadrinha a guerra santa ou jihad.

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